Panorama Fundamental
O ataque dos EUA ao Irã reacendeu os temores de conflito no Oriente Médio, pressionando o petróleo e elevando a busca por ativos de proteção como ouro e dólar. O clima de aversão ao risco se intensificou nos mercados, diante da possibilidade de retaliações e escalada regional.
Nos Estados Unidos, após o Fed manter os juros e sinalizar apenas um corte para 2025, a atenção da semana se volta para o núcleo de inflação PCE (sexta), além do PIB final do 1º tri (quarta), pedidos de bens duráveis (quinta) e confiança do consumidor (terça), que devem balizar as expectativas para a política monetária.
🇪🇺 Na Europa, a agenda é mais leve, mas inclui indicadores importantes como os índices de sentimento econômico na Alemanha (terça), que podem oferecer pistas sobre a resiliência da maior economia da região. Já na China, o mercado aguarda o PMI industrial (domingo à noite), em meio a dúvidas sobre a eficácia dos estímulos recentes.
Com o mercado reagindo a cada novo dado e manchete geopolítica, a semana tende a ser volátil e desafiadora. Informação de qualidade e leitura estratégica seguem como diferenciais para quem busca se posicionar com segurança.
O que esperar das bolsas, câmbio e commodities nesta semana decisiva?
Índices de ações dos EUA:
Tendência de volatilidade com viés defensivo. A aversão ao risco após o ataque dos EUA ao Irã pressiona os mercados, enquanto dados macro relevantes (PCE, PIB, bens duráveis) podem redefinir expectativas sobre juros. S&P500 e Nasdaq podem sofrer correções se os dados decepcionarem.
Câmbio (Dólar e pares principais):
O dólar tende a se fortalecer como ativo de proteção, sustentado por juros altos e clima geopolítico tenso. Expectativa de apenas um corte em 2025 reforça o viés altista do USD frente a moedas como euro, libra e iene.
Commodities (Petróleo e Ouro):
• Petróleo: alta com risco geopolítico no Oriente Médio, mas sensível a dados de demanda.
• Ouro: segue em alta como porto seguro, impulsionado por tensão militar e incertezas macro.
Panorama técnico de curto prazo GBPUSD
O par GBPUSD consolida com viés de baixa no gráfico de 1 hora, após rejeição na confluência entre a linha de tendência descendente e a resistência em 1.3487. O preço está pressionado abaixo das médias de 50, 100 e 200, todas com inclinação negativa, refletindo enfraquecimento da demanda e tendência vendedora no curto prazo.
Cenário de alta: Para confirmar reversão, o par precisa romper a LTB e consolidar acima da resistência em 1.3440-45. Um rompimento sustentado desse nível abriria espaço para avanço até 1.3486 (ADR High), com possível extensão caso o dólar perca força frente à libra.
Cenário de baixa: Caso o preço falhe em recuperar o patamar de 1.3440-45 e perca o suporte imediato em 1.3402, poderá acelerar até 1.33550 (ADR Low) — suporte importante marcado no gráfico.
Preço de abertura do dia: 1.3400
Máxima semanal: 1.3440
Mínima semanal: 1.3396
Viés: baixa no curto prazo
Gráfico Horário
